O objetivo deste trabalho é investigar como, entre 1890 a 1940, no Rio de Janeiro, profissionais vinculados aos campos jurídico e médico-legal conectavam o debate sobre crime e sobre o feminino. Através da pesquisa documental, chegou-se à conclusão de que esses profissionais sexualizavam os crimes, procurando construir “suportes” científicos capazes de atestar a hipótese de que homens e mulheres, por serem diferentes, produziriam delitos distintos.